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sábado, 31 de março de 2012

CRÔNICA


                        CRÔNICA     
                         Autor: Edson Ribeiro da Silva


O chato de ser famoso, de ser um intelectual, de ser grande personagem da sociedade é o após a morte o corpo ser velado por dois ou mais dias.
Isso é bom ou ruim para o espírito do falecido ou mesmo para os familiares e amigos?
As homenagens poderiam e deveriam ser feitas e continuadas após o sepultamento. Não é a presença do corpo que vai fazer com que essas homenagens sejam maiores ou melhores ou mais duráveis.
O choro dos famosos, a reza dos anônimos, os abraços dos amigos e os discursos, fazem parte dessa confraternização.
Dias Gomes, que não era ator, teve hoje (no dia das suas pompas fúnebres) um dia de ator.
Membro da Academia Brasileira de Letras, entretanto, tão popular que acabou morrendo de uma maneira tão trágica quanto a maioria do povo sofredor que vive em áreas urbanas tão violentas.
Dias Gomes escreveu e foi entendido. Ele está vivo aqui no meu coração e no coração de cada brasileiro
Ele é imortal.  Dias Gomes.   O Bem Amado.

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